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Egressa é admitida para cursar Arquitetura em universidade dos Estados Unidos

Publicado: Quinta, 29 de Agosto de 2024, 19h08 | Última atualização em Quinta, 29 de Agosto de 2024, 20h26 | Acessos: 138

Sarah Tavares de Souza receberá bolsa integral da Smith College


 

A egressa do IFSP em registro fotográfico na fachada do campus [Fotorafia: arquivo pessoal]


A egressa do curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio, Sarah Tavares de Souza, participou do Programa EducationUSA e foi admitida para cursar Arquitetura na Smith College, universidade do estado de Massachusetts. A agora graduanda desembarcou dia 19 de agosto nos Estados Unidos da América e começará sua formação acadêmica internacional em setembro.

Da turma 2022 de “Edi”, Sarah foi aceita pelo Programa EducationUSA em março de 2023, quando passou a se dedicar às atividades preparatórias do programa, mantido pela embaixada do país para promover o intercâmbio cultural e educacional de jovens de todos os continentes. A admissão para cursar Arquitetura se confirmou dia 31 de março deste ano, sucedida pela participação em evento da embaixada americana no Rio de Janeiro, em abril.

“Sempre tive vontade de estudar fora para conhecer mais sobre a arquitetura e cultura de outros países; não iniciei nenhuma graduação aqui, fui aceita e passei o ano preparando os documentos”, afirma. A egressa do IFSP obteve bolsa integral e está hospedada na própria universidade, dividindo quarto com uma colega de Bangladesh, país asiático. A Smith College tem mais de 150 anos de história e oferece vagas apenas para mulheres.

 

A Smith College foi fundada em 1871 [imagem: reprodução]


Segundo Sarah, o percurso curricular permite a escolha de trilhas formativas. “A Smith é uma liberal arts college, então posso montar minha grade de acordo com a área que mais tenho vontade de me especializar. A graduação lá tem 4 anos”, explica. “Os primeiros momentos aqui estão sendo bem especiais pra mim. Por enquanto, só os alunos internacionais estão no campus, representando mais de 40 países. Toda hora aprendemos coisas novas e conhecemos mais sobre outras culturas”, relata.

A egressa considera que os Institutos Federais oferecem oportunidades e já notou que são renomados fora do Brasil. “A maioria dos brasileiros que conheci aqui completaram algum tipo de curso técnico no ensino federal, e as universidades [Estados Unidos] encaram isso como um grande diferencial por mostrar esforço e comprometimento”, conta.

Natural de Votuporanga-SP, o engajamento de Sarah com outras culturas começou durante a pandemia do novo coronavírus, quando quase 2 anos letivos (2020 e 2021) foram de ensino remoto no IFSP. Apesar de ter sido um período difícil, foi quando “surgiram oportunidades de me envolver de maneira remota com ONGs e organizações de outros países, o que motivou minha escolha de estudar fora”, revela.

 

Apoio de professores do IFSP

Maria Elisa Castanheira e Gerson Rossi apoiaram Sarah com carta de recomendação em inglês [Fotografia: Alexandre Melo]


Durante o processo de candidatura, Sarah protocolou cartas de recomendação de três professores de diferentes disciplinas: de Gerson Rossi dos Santos, professor de inglês, Maria Elisa Furlan Gandini Castanheira, de química e de Stanley Cabral Cramolichi, da área de edificações.

“Ela era bem quietinha e discreta. Altamente proficiente em inglês, mas nem piscava nas minhas aulas mesmo assim”, revela o professor Gerson. “Passei a ela orientações do programa Pontes Americanas, do EducationUSA, escritório da embaixada dos EUA. Ela fez contato, manteve-se informada, fez a submissão”, detalha.

Para Maria Elisa, a conquista da egressa do IFSP é motivo de orgulho para toda a instituição, e sua postura estudiosa e responsável é modelo a ser seguido por todos os estudantes. “A trajetória acadêmica e pessoal da Sarah é verdadeiramente inspiradora. De natureza reservada, sempre quietinha, discreta, mas sempre muito atenta às aulas. Não apenas destacou-se em seus estudos, mas também envolveu-se ativamente com ONGs, demonstrando um compromisso com a responsabilidade social e o voluntariado”, afirma a educadora.

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