Egressos visitam câmpus e estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio
O primeiro semestre letivo de 2019 teve encerramento carregado de emoções e troca de experiências entre egressos e estudantes dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio na manhã do dia 4, quinta-feira. Em sua maioria formados em dezembro de 2018, 11 egressos compareceram a um anfiteatro lotado para relatos e respostas sobre ingresso no mercado de trabalho e vivências no Ensino Superior.
A ação faz parte do Programa de Acompanhamento de Egressos, previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019-2023 do IFSP e serviu como instrumento para esclarecimento de dúvidas e, sobretudo, de motivação aos estudantes das turmas dos cursos de Edificações, Informática e Mecatrônica.
A Profª Me. Cristiane Paschoali Vidovix, coordenadora do curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio, colaborou com a organização da ação, em conjunto com professores do núcleo básico, e fala do contentamento em receber estudantes que retroalimentam o processo educacional exitoso em curso no IFSP.
"A ideia foi mesmo que mostrassem a visão que eles atualmente têm da experiência no Instituto Federal, porque sabemos da carga-horária puxada e da rotina exigente. E o resultado da ação evidencia a qualidade da educação oferecida pela instituição, que enseja o amadurecimento e a transformação desses jovens para o mercado de trabalho, para a jornada acadêmica e para a vida. Às vezes, durante os anos de estudos, só se vê cansaço e esgotamento. Depois, que valeu a pena para a vida. Que valeu a pena passar por essa experiência", contextualiza a docente.
Beatriz Pansani, egressa do curso de Edificações
Cursando Arquitetura na Unesp/Bauru
"Eu me apaixonei por Biologia durante o Ensino Médio e a Arquitetura da Unesp de Bauru traz o Paisagismo curricular, que me conecta com a Biologia e a minha Iniciação Científica (IC) sobre cortinas verdes com a professora Nayara Kaimoti (a esquerda na foto), que também se formou lá. Pretendo seguir no eixo tecnológico de Edificações, atuando profissionalmente com Paisagismo".
Thiago Mendes Rangel, egresso do curso de Informática
Atuando no mercado de trabalho na área de Suporte
Thiago Rangel ingressou no mercado de trabalho dia 18 de dezembro de 2018, quando ainda cursava o curso Técnico em Informática. "Já na entrevista percebi que as empresas olham o Instituto Federal de forma diferente, com respeito", conta o egresso que argumenta que o crivo da Iniciação Científica (IC) e da monografia foram decisivos para sua formação educacional. "Desenvolvi a capacidade de aprender sozinho, pesquisando. E a participação em projeto sobre espacialização sonora, envolvendo Artes e Filosofia, foi decisiva na contratação", complementa. Thiago Rangel também pretende investir no itinerário formativo (eixo tecnológico de Informação e Comunicação): Engenharia da Computação na Unicamp, Ufscar ou USP.
Patrick Scorsi, egresso do curso de Informática
Cursando Ciência da Computação na UFMS/Campo Grande
O Ensino Médio no IFSP despertou a paixão de Patrick Scorsi pela Informática. Segundo ele, a base do Instituto Federal tem sido valiosa na graduação na UFMS e na vida. "Estou adorando a cidade de Campo Grande-MS. A faculdade é de qualidade e a infraestrutura é muito boa. Penso em estagiar na própria universidade no segundo semestre. A formação adquirida no Ensino Médio me levou a participar com consciência nos atos do '15M'. Sei entender a importância do orçamento para as UFs e da Educação Pública para o país", contra o egresso.
Isabela Mayumi, egressa do curso de Informática
Cursando Letras/Japonês na USP/São Paulo
Isabela Mayumi optou por área e curso diferentes do Ensino Médio e traz relato interessante sobre sua visão a respeito da vida acadêmica na capital paulista. "Eu percebi a questão de classe e renda na universidade. Percebi o aspecto elitista da universidade e também o embranquecimento. Por isso, a oportunidade do IFSP, que é público e gratuito, é muito valiosa. Precisa ter investimento para que as pessoas possam ascender, entrar na universidade, que precisa ser um espaço de ideias diferentes, pessoas diferentes", analisa.
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