Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Projeto de Iniciação Científica desenvolvido no Instituto Federal Câmpus Votuporanga resulta em parceria com a SAEV Ambiental

Publicado: Sábado, 03 de Março de 2018, 14h32 | Última atualização em Terça, 22 de Setembro de 2020, 14h41 | Acessos: 1476

Software que efetua a medição do censo arbóreo da cidade de Votuporanga foi desenvolvido pelo aluno Matheus Henrique Quilles, sob a supervisão do Prof. Marcelo Luis Murari e a colaboração do Prof. André Luis Gobbi Primo.


Na manhã da última sexta-feira, 02 de março, o Instituto Federal – Câmpus Votuporanga fechou mais um acordo de cooperação: desta vez, com a SAEV Ambiental – Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga.

Como representantes do IFSP estavam presentes o Diretor Geral do Câmpus, Prof. Dr. Marcos Furini; o Coordenador de Pesquisa e Inovação Domício Moreira da Silva Junior; o Prof. Me. Marcelo Luis Murari; o Prof. Me. André Luis Gobbi Primo e o aluno do 3º semestre do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas Matheus Henrique Quilles.

Representando a Saev, compareceram o Superintendente da SAEV, Waldecy Antônio Bortoloti; o Superintendente Adjunto da Saev, Marcelo Marin Zeitune; o Diretor de Departamento de Meio Ambiente, Antônio Alberto Casali; a Chefe de Setor de Diagnósticos e Projetos Ambientais, Elizabeth Rodrigues Dias do Prado; e o Chefe do Setor de Informática da SAEV, Fábio Yoshio Takemoto Júnior.

Durante todo o ano de 2017, o aluno Matheus Henrique Quilles desenvolveu, sob a orientação do Prof. Me. Marcelo Luis Murari e a colaboração do Prof. Me. André Luis Gobbi Primo, um software que efetua a medição do censo arbóreo da cidade de Votuporanga. O projeto foi realizado por meio do Programa Voluntário de Iniciação Científica e/ou Tecnológica do IFSP – o PIVICT.

A parceria com a Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga-SAEV para a implantação do software deveu-se a que a SAEV necessita de uma solução como essa para realizar a medição das áreas verdes e das árvores plantadas nesse município. Essa medição feita via software agiliza e simplifica muito o trabalho da SAEV no cumprimento das exigências para conquistar o selo de Município VerdeAzul do governo do estado de São Paulo.

Lançado em 2007 pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, o Programa Município VerdeAzul – PMVA tem o inovador propósito de medir e apoiar a eficiência da gestão ambiental com a descentralização e valorização da agenda ambiental nos municípios. Assim, o principal objetivo do PMVA é estimular e auxiliar as prefeituras paulistas na elaboração e execução de suas políticas públicas estratégicas para o desenvolvimento sustentável do estado de São Paulo.

Até fevereiro de 2019, Murari, Gobbi e Matheus continuarão trabalhando no software a fim de aprimorá-lo. Leia, abaixo, o resumo do projeto de software que já foi desenvolvido pelo aluno e pelos professores e que agora será utilizado pela SAEV Ambiental:

Resumo
O intuito deste projeto é o desenvolvimento de um sistema que identificará as melhores espécies de árvores para fins de arborização urbana, atentando às particularidades de cada região. Sabendo-se que arborização é um problema atual, o sistema proporcionará a escolha da melhor árvore a ser plantada, para que a mesma não cause problemas às redes de água e esgoto, à fiação elétrica, ao calçamento dos passeios públicos, dentre outras adversidades. Para tanto o sistema cruzará informações sobre as características do solo, clima e precipitação específicos de cada região, além de dados do local do plantio, como largura do passeio, presença de rede elétrica ou estruturas de engenharia como marquises. Também dará preferência ao uso de espécies nativas da região, evitando-se a introdução de espécies que venham se tornar porta de entrada para doenças e pragas. Um bom programa de arborização urbana permite melhorar o microclima das ruas e avenidas, gera beleza cênica e aumento na qualidade de vida. Porém, a arborização praticada sem critérios técnicos gera baixa diversidade biológica, pois tende-se a uma uniformização na escolha das espécies, além do alto custo para a administração pública na remoção de árvores que se tornam verdadeiros inconvenientes e um risco a segurança.

acordosaev

acordosaev 2

acordosaev 3

registrado em:
Fim do conteúdo da página