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Estudantes apresentam projeto sobre Feminicídio em instituições educacionais da região noroeste paulista

Publicado: Sexta, 22 de Março de 2019, 23h05 | Última atualização em Terça, 26 de Março de 2019, 12h00 | Acessos: 1180
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Gabriela Dias, Giullia Moro, Hellena dos Santos e Rafael Stefanin, estudantes do 2º ano de Mecatrônica, apresentaram o projeto de Extensão “Com os Meus Pés” na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNC&T) de 2018, no Câmpus Votuporanga. Orientados pela Prof.ª Dr.ª Jamilly Nicácio Nicolete, os estudantes desenvolveram uma exposição intimista com 6 seis pares de sapatos, cada um contendo um depoimento de mulheres vítimas de feminicídio. A experiência se dá por meio de fone de ouvido e dura cerca de 3 minutos. As alunas e os alunos reescreveram, em primeira pessoa, as histórias que foram gravadas por mulheres voluntárias e que narram a vida de cada vítima até o crime que dizimou sua vida. As seis histórias que compõem o projeto atual são de mulheres do Noroeste Paulista.

 

Funepe - Penápolis

 

Em 2019, a professora Jamilly Nicolete, que também leciona na Fundação Educacional de Penápolis (Funepe), organizou a participação dos estudantes nas atividades do dia “8 de Março” da 1ª Semana da Mulher da Funepe. No período da tarde, a Hellena, a Giullia, a Gabriela e o Rafael apresentaram o projeto a estudantes ingressantes do curso de Medicina e a noite abriram a Mesa Redonda “Papéis da Mulher no Século XXI”, da qual a própria professora Jamilly fez parte.

 

Tocados pelos relatos das pessoas que se sensibilizam com a experiência de empatia oferecida pela exposição, os estudantes seguem ocupando espaços educacionais, como previsto na Lei Maria da Penha, para reflexões a respeito do tema.

 

Colégio Santo André - São José do Rio Preto

 

Neste sábado, dia 23, o “Com os Meus Pés” comparece ao Colégio Santo André, tradicional escola de São José do Rio Preto-SP, como exposição que se soma à apresentações dos cursos técnicos e superiores do Câmpus Votuporanga do IFSP na 19ª Expô-Profissões, evento organizado e promovido pelo colégio.

 

Com a palavra, a professora

 

Perguntada sobre o envolvimento dos estudantes com a temática e a importância em se refletir a respeito do combate à violência contra a mulher, a professora Jamilly avalia que “refletir a respeito da Violência contra a Mulher é tarefa urgente. A Lei Maria da Penha preconiza que tenhamos ações preventivas e, ocupar os espaços educacionais com reflexões como a que o projeto propõe, é fundamental. Embora muitos pensem que avançamos, tivemos um retrocesso que infelizmente tem vitimado uma mulher a cada trinta minutos em 2019, no Brasil”.

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